segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

QUESTÃO DE INTERESSE DE MIRACEMA

Por Helcio Menezes e dr. Raymundo Magalhães (Mundinho)

Com base na planilha relativa a dívida da prefeitura à CAPPS pelo não  repasses dos descontos  dos salários dos servidores e da Prefeitura Municipal feitas em 2013 e até agosto de 2014, divulgada pelo vereador Hugo Fernandes (link aqui), as multa e juros representam aproximadamente 15% dos valores principais. Assim sendo, cerca de R$ 1,6 milhão dos R 10,7 milhões não repassados pelo gestor municipal em 2014, conforme reportagem do G1 Norte Fluminense (link aqui), deve ser imputado ao gestor e não ao município.

Miracema não pode arcar com as multas e juros imputados à dívida junto à CAPPS (apropriação indébita e não repasses de valores obrigatórios)  cuja responsabilidade pela conduta civil e criminal é clara e cristalina  do  PREFEITO, como pessoa física.

A CAPPS, como instituição credora desses não repasses, deveria tornar público com todos detalhes tais valores e quais medidas civis e penais adotadas para preservação dos valores previdenciários de seus associados e com transparência,  para manter a população e PRINCIPALMENTE OS SERVIDORES APOSENTADOS E DA ATIVA informados a respeito destas ações em face ao gestor escolhido democraticamente na eleição municipal. 

Por outro lado, o gestor tem a obrigação de prestar esclarecimentos aos eleitores/cidadãos sobre as aplicações realizadas no município com esta verba ou o que foi feito com os valores não repassados

A população e os servidores agradecem a transparência requerida e as explicações para o caso  tanto da CAPPS quanto do PREFEITO.

Os vereadores foram eleitos PARA DEFENDER OS INTERESSES do município e neste caso concreto não podem ficar INERTES!!!

Aguardamos uma solução que não prejudique o já sofrido MUNICÍPIO DE MIRACEMA por atos oriundos de seus administradores.

8 comentários:

Anônimo disse...

A CAPPS/CAMMEDS fez isso. Divulgou uma planilha e todos os valores devidos.

Hélcio Granato Menezes disse...

Pedimos a gentileza de enviar tal planilha divulgada pela CAPPS ao blog. Obrigado!

Anônimo disse...

Eu não tenho. Vi lá na CAMEDS um dia um monte pra quem quisesse pegar. Mas não peguei. É melhor pedir direto pra eles. kvari

Anônimo disse...

Ta no site da capps, é só baixar

Anônimo disse...

Sr. Hélcio, boa noite

O Prefeito alega que não paga porque discorda do valor cobrado pelaCAPPS.

Porquê então ela não deposita judicialmente o valor que ele entende devido, e discute apenas a diferença ?

Existe instrumento jurídico próprio para isso.

Não existe dúvida alguma que do ponto de vista jurídico, o prefeito deve ser responsabilizado pela fata do repasse.

Por outro lado é lamentável a inoperância da Câmara Municipal de Miracema, que está acostumada a lastrear suas sessões com pedido de poste de iluminação, nome de ruas e homenagens.

Assim,quando se depara com um problema dessa natureza,não sabe como se comportar ignorando que uma de suas atribuições constitucionais é fiscalizar os atos do executivo.

Hélcio Granato Menezes disse...

O site da Capps (www.capps.com.br)está inacessível e a página no Facebook está vazia.

Anônimo disse...

Penso que nós, como cidadãos natos desta comunidade miracemense, devamos criar, logo, um grupo autônomo, independente, não ligado a partidos políticos, com o objetivo de acompanhar, de perto, as contas de nosso município, o que poderá ser feito através de prática já adotada em outras cidades brasileiras, como é o denominado Orçamento Participativo. Precisamos estudar essa possibilidade, principalmente diante do impasse administrativo-financeiro, constatado, na CAPPS e CAMEDS que, se não resolvido a contento, acarretará prejuizo a tantos envolvidos, principalmente a funcionários da ativa ou mesmo aposentados de nossa Prefeitura. Contamos com vocês, pessoas esclarecidas, para que possamos empreender essa iniciativa que, deste a sua fundação, deverá se comprometer em estudar este e outros casos semelhantes, sempre visando encontrar soluções possíveis e que também deverá buscar a transparência necessária, para quando se tratar de administração financeira comunitária. A iniciativa aqui proposta, visa permitir que todos tenham acesso pleno às informações e pormenores das contas do município e considera a origem e a administração dos recursos, esses que são vertidos pelos cidadãos (impostos) ou mesmo os provenientes de outras fontes (como da União ou Estado), de multas e outros.
Ciente que temos amparo legal para empreendermos essa modalidade de organização social participativa, coloco-me disponível para iniciarmos uma conversa informal sobre o assunto, aguardando a manifestação de outras pessoas que, como eu, entendam a necessidade de se criar um mecanismo de controle e participação social, que se destine a proteger e a esclarecer a todos nós. Celeste Scramignon e Ong AMINATURE

Rachel Bruno Siqueira disse...

Celeste, basta entrar no site do Ministério Público e lá tem um espaço para relatar o fato ocorrido e se quer que apareça seu nome ou seja sigiloso/anônimo.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ou ESTADUAL lhe envia um número de Protocolo para acompanhar o andamento.

É rápido e tomam todas as Providências, notificando e agindo como deve ser com qualquer um, SEM NENHUMA PROTEÇÃO!

E dão andamento às Providências necessárias, orientando você ou agindo por eles mesmos junto aos ÓRGÃOS COMPETENTES, que é o que geralmente o fazem.

Att,
Rachel Bruno