quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Remanescentes florestais da Mata Atlântica nos Municípios do Noroeste Fluminense

Segundo os dados mais recentes da situação dos 3.429 municípios da Mata Atlântica lançados nesta quarta-feira, 17, pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Noroeste Fluminense conta com apenas 5,70% (30.650 hectares) do seu território (537.265 hectares) de remanescentes de vegetação natural do bioma Mata Atlântica, e, que, no período 2012-2013 não houve decremento desta vegetação.

Laje do Muriaé é o município da região com a maior área de remanescentes relativo (10,78%), sendo seguido por Miracema (10,32%), Varre-Sai (10,25%), Cambuci (9,60%), ... 


Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, explica que os Planos Municipais da Mata Atlântica trazem benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município. “Quando o município faz o mapeamento das áreas verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um parque ou uma área de proteção ambiental – fica muito mais fácil conduzir processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, é uma legislação que coloca o município muito mais próximo do cidadão, porque também estamos falando em qualidade de vida”, afirma ele. 

Os municípios têm de fazer sua parte na proteção da floresta mais ameaçada do Brasil e uma das principais formas de contribuir é através da elaboração e implementação dos Planos Municipais da Mata Atlântica.

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