quinta-feira, 24 de março de 2011

Tuberculose ainda mata 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Brasília – A tuberculose, doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil. Os dados são do Fundo Global Tuberculose Brasil, que preparou ações em todo o país para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado hoje (24).
A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose. A doença infectocontagiosa afeta principalmente os pulmões, mas também pode ser identificada em órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Atualmente, o Brasil ocupa o 19º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. São notificados anualmente 72 mil novos novos da doença no país. O maior desafio, segundo o fundo, é a mobilização social a partir da realização de uma agenda comum, capaz de alertar e orientar a população sobre os riscos da doença, os sintomas, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.
De acordo com o Ministério da Saúde, os sinais e sintomas mais frequentes são tosse seca contínua no início e com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se em uma tosse com pus ou sangue. Há ainda cansaço excessivo, febre baixa geralmente no período da tarde, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza e prostração.
Alguns pacientes, entretanto, não exibem nenhum indício da doença, enquanto outros apresentam sintomas aparentemente simples, ignorados durante alguns meses ou mesmo anos.
A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo. Pessoas com aids, diabetes, insuficiência renal crônica, desnutridas, além de idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.
Para prevenir a doença é necessário imunizar crianças de até 4 anos – sobretudo as menores de 1 ano – com a vacina BCG. A prevenção inclui ainda evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Marina cria grupo para ‘democratizar’ PV, mas não descarta criar nova sigla
Terceira colocada na eleição presidencial, ex-senadora está sem espaço na legenda e encabeça dissidência que, a partir desta quinta, percorrerá o País pregando renovação; se ação fracassar, ela já cogita fundar um partido

Roldão Arruda, de O Estado de S. Paulo

Dois dias após o prefeito Gilberto Kassab ter anunciado a criação de seu PSD, um expressivo grupo de parlamentares e líderes do PV, entre eles a ex-senadora Marina Silva, decidiu por na rua um movimento destinado a mobilizar as bases verdes para cobrar a democratização do partido. Eles querem a realização de uma convenção nacional, no prazo de seis meses, e a convocação de eleições diretas para a escolha de novos diretores. A médio prazo, se a ação não funcionar, o grupo não descarta a hipótese de o movimento, denominado Transição Democrática, desaguar no surgumento de um novo partido.
O primeiro ato político do grupo está programado para quinta-feira, 24. Líderes de diferentes regiões do País devem se reunir em São Paulo para o lançamento de um manifesto com as teses do movimento. Segundo um dos organizadores, o presidente do diretório paulista, Maurício Brusadin, na terça-feira, 22, já estava confirmada a presença de sete deputados federais - o equivalente a metade da bancada verde.
Marina Silva, terceira colocada na eleição presidencial do ano passado com quase 20 milhões de votos, é aguarda, mas até o início da noite desta terça seus assessores diziam que ela ainda estava com problemas de agenda. A ex-senadora terá um papel importante na segunda missão da Transição Democrática, que é a organização de debates políticos com militantes verdes e simpatizantes por todo o País.
A principal meta é a renovação do partido. Quando Marina Silva se desligou do PT e desembarcou com seu grupo no PV, em 2010, ficou combinado que seriam realizadas no primeiro semestre deste ano a convenção nacional e a eleição interna, precedidas de debates sobre democracia. Isso valeu até quinta-feira da semana passada, quando a direção nacional se reuniu na sede do partido, na região do Lago Sul, em Brasília.
Acatando proposição do deputado Zequinha Sarney (MA), a maioria dos participantes daquele encontro votou pelo adiamento da convenção até 2012. Com isso, o atual presidente, o também deputado José Luiz Penna (SP), ganhou mais um ano de mandato - o 13.º.
Como ninguém acredita que se promovam convenções e eleições partidárias no ano que vem, por causa das eleições municipais, é provável que Penna atravesse o 14.º aniversário no poder. Seus críticos já o chamam jocosamente, nos bastidores, de ‘Penna Mubarak’, em referência ao ex-ditador do Egito.
O adiamento irritou Marina Silva. Ela tem dito que os 19,6 milhões de votos dados em 2010 à sua candidatura, identificada com a questão da sustentabilidade, devem ser vistos como um legado político, tanto no plano nacional, no sentido da valorização da temática, quanto no plano interno, provocando a democratização na estrutura do PV.
No mesmo diapasão, a deputada fluminense Aspasia Camargo (RJ), que confirmou presença no encontro de amanhã, diz que seu partido vive um momento crítico, no qual deve fazer a transição democrática e incorporar "o legado da campanha".
O adiamento também deu origem a uma crise que expõe as fissuras internas do PV e a resistência de alguns setores à presença de Marina no partido. Para esses grupos, mais próximos do presidente Penna, considerado um dirigente pragmático, a candidatura de Marina não trouxe tantos benefícios ao PV como se imaginava. Citam o fato de a bancada federal continuar com as mesmas 14 cadeiras que tinha antes.
"Quem diz isso não vê como a base do partido foi ampliada na eleição passada", observou Brusadin. "O que há por trás desses comentários é o medo de que a renovação dos quadros leve o PV a um papel de protagonista, em vez de se resignar ao papel de coadjuvante, servindo aos partidos maiores."
Na própria Transição Democrática existem diferenças. Enquanto o deputado Alfredo Sirkis (RJ), do núcleo de assessores mais próximos de Marina, eleva o tom e fala abertamente na possibilidade de novo partido, o amigo e ex-deputado Fernando Gabeira baixa o volume. Ele acredita que o debate produzirá um acordo interno. Essa também é a opinião do ex-candidato a governador de São Paulo em 2010 pelo PV, Fábio Feldman.
Pesquisa mostra que classe média já tem mais de 100 milhões de brasileiros

Marli Moreira e Luciene Cruz - Repórteres da Agência Brasil

São Paulo e Brasília - Em 2010, cerca de 19 milhões de brasileiros ascenderam à classe C, que já é integrada por 52% da população brasileira. Ao todo, são 101 milhões de pessoas a ocupar a classe intermediária da sociedade de consumo. Os dados fazem parte da pesquisa O Observador 2011 - Conheça o Perfil dos Consumidores Brasileiros -, encomendada pela Cetelem BGN à Ipsos Public Affairs e divulgada hoje (22). A representação geométrica da divisão de classes de consumo e renda mais adequada à realidade brasileira já não é mais a da pirâmide, e sim, a do losango.
As classes D e E ficaram na segunda posição, com 25% da população, enquanto as classes A e B somam 21% dos brasileiros. Assim, de acordo com a pesquisa, a classe C tem mais gente do que as demais somadas: 52% contra 46%. Para o presidente da Cetelem BGN, Marcos Etchegoyen, a ascensão de parte da população a uma nova categoria melhora a economia do país ao possibilitar a ampliação do consumo e do acesso ao crédito.
Foram pesquisadas l,5 mil pessoas com mais de 16 anos de idade em 70 cidade de nove regiões metropolitanas, representando 74% da população do país, no período de 24 a 31 de dezembro do ano passado.
A renda média declarada pelos pesquisados foi R$ 809. Valor 48,44% maior que o registrado na primeira pesquisa, feita em 2005 (R$ 545). O item renda disponível, que aponta o rendimento total da família excluído os gastos, aumentou 45,22% em relação a 2009, somando R$ 200,64 no ano passado.
A maioria dos entrevistados, 53%, se mostrou otimista e declarou a intenção de consumir mais este ano do que consumiu no ano passado. Para 52% das pessoas ouvidas, haverá credito suficiente para bancar as compras e 39% projetam a expectativa de novo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas geradas no país.
Na avaliação de Marcos Etchegoyen, essas projeções devem se manter mesmo diante das medidas de restrição ao crédito tomadas pelo governo federal como forma de conter a inflação. “O crédito ficou um pouco mais caro, mas as modalidades de empréstimos, como o crédito consignado, têm mantido crescente o consumo no dia a dia”.
O nível de contentamento do brasileiro foi o mais alto entre os 13 países onde a mesma pesquisa é feita. Os brasileiros também estão utilizando cada vez mais a internet para pesquisar produtos que deseja comprar, mesmo que a aaquisição seja feita posteriormente em uma loja física. E 26% disseram ter cautela para escolher quem oferece as melhores taxas de juros em compras financiadas.
Comparado a 2009, cresceu a proporção de brasileiros que querem comprar móveis, de 34% para 40%. Na segunda posição do rol de desejos de consumo aparecem os eletrodomésticos (crescimento de 34% para 38% no período), seguido por viagens e lazer (de 28% para 32%).

terça-feira, 22 de março de 2011

Brasil mostrou que crescimento e inclusão são compatíveis, diz OIT
Documento da Organização Internacional do Trabalho afirma que o País não ficou imune à crise, mas o mercado de trabalho começou a se recuperar antes mesmo que o próprio PIB
Anne Warth, da Agência Estado (jornal O Estado de S. Paulo)
SÃO PAULO - A experiência brasileira durante a crise financeira internacional é uma prova de que é possível promover políticas de inclusão social e distribuição de renda sem afetar o crescimento econômico, avalia a Organização Internacional do Trabalho (OIT), no estudo "Brasil: Uma estratégia inovadora alavancada pela renda", feito em parceria com o Instituto Internacional de Estudos do Trabalho, entidade autônoma da OIT, que foi divulgado hoje (22). No documento, a OIT avalia as políticas econômicas e sociais adotadas pelo Brasil para atenuar os efeitos da crise, iniciada em 2008 nos Estados Unidos.
"Costuma-se argumentar que as políticas para promover a inclusão social e a equidade afetam o crescimento econômico, o que sugere a inevitabilidade de um trade-off entre os objetivos econômicos e sociais. O caso do Brasil, no entanto, demonstra que não há necessariamente um trade-off, desde que políticas certas sejam implementadas", afirma o estudo de 124 páginas.
O documento afirma que o Brasil não ficou imune aos impactos da crise, mas diferentemente do que ocorreu em outros países, o mercado de trabalho começou a se recuperar antes mesmo que o próprio Produto Interno Bruto (PIB), o que ajudou a estimular a demanda e a reduzir as perdas que ocorreram na maioria das economias. "O emprego voltou a crescer já em fevereiro de 2009 e, ao final do ano, o Brasil havia criado um milhão de novos postos formais de trabalho", diz o texto, que ressalta que o emprego continuou a crescer em ritmo forte ao longo de 2010.
"A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas começou a recuar em abril de 2009 e continuou diminuindo fortemente ao longo de 2009, atingindo 6,8% em dezembro", afirma o documento, ressaltando que, em setembro de 2010, a taxa já havia caído para 6,2%, abaixo do nível pré-crise, de 7,6% em setembro de 2008. "O desempenho mais fraco da indústria de transformação foi em parte compensado pelo crescimento mais robusto do emprego no setor de serviços, onde o mercado de trabalho praticamente não sentiu o impacto da crise e o emprego sustentou sua trajetória expansiva, quase sem interrupção, durante todo o período."
A OIT destaca que, no Brasil, a crise durou apenas dois trimestres e afirma que o ritmo de recuperação da economia brasileira se deveu a uma série de fatores, entre eles os adotados após a crise de 1999, como o fortalecimento dos fundamentos macroeconômicos, os investimentos no sistema de proteção social, a redução da vulnerabilidade externa e a obtenção de superávits fiscais. Outra política em destaque foi a de aumentos reais do salário mínimo, adotada em 2006.
"Antes da eclosão da crise atual, o Brasil havia criado e expandido uma série de regimes de proteção social que, com a melhora na posição fiscal, puderam ser fortalecidos para apoiar os grupos mais vulneráveis", diz a OIT.
Entre as medidas anticíclicas adotadas durante a crise, a OIT destaca a redução da taxa básica de juros, de 13,75% ao ano em janeiro de 2009 para 8,75% ao ano em setembro do mesmo ano, a criação de linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas, o aumento das linhas de financiamento concedidas por bancos públicos, as iniciativas adotadas pelo Banco Central para diminuir a volatilidade e assegurar a liquidez para bancos e empresas, a expansão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a criação do programa "Minha Casa, Minha Vida".
"A melhoria na posição brasileira permitiu que o país adotasse as ações necessárias para enfrentar os efeitos adversos da crise, especialmente a contração do crédito doméstico pelos bancos privados, e estimular a demanda interna em setores intensivos em emprego, além de apoiar o setor privado", afirma a entidade.
Inter-relações produtivas
Para a OIT, um dos ingredientes de sucesso do País durante a crise foi o reconhecimento da inter-relação entre emprego e políticas sociais, de um lado, e as políticas macroeconômicas e o crescimento, do outro. "As políticas bem desenvolvidas podem ter importantes efeitos que se reforçam mutuamente", diz o estudo. Os casos citados são a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis, produtos da linha branca e materiais de construção, que deram impulso à manutenção e à criação de empregos.
A OIT também elogia o aumento das despesas com programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e a extensão do seguro-desemprego, de quatro para seis meses, para os trabalhadores demitidos durante a crise. "O engajamento de parceiros sociais e, de forma mais geral, o tripartismo, desempenhou um papel fundamental no contexto da crise", afirma o texto, ressaltando a importância da participação de empresas e trabalhadores, além do governo, na definição das medidas.
"De fato, há um crescente reconhecimento no Brasil da importância do diálogo social para moldar o debate político. Por exemplo, desde 2003, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) - um conselho multipartite - tem como objetivo dar sugestões sobre estratégias de longo prazo para o desenvolvimento econômico e social. O Conselho conta com representação do governo, empregadores, sindicatos e sociedade civil, e fez recomendações pertinentes de medidas para mitigar os impactos da crise, bem como de políticas pós-crise", avalia o texto, referindo-se ao conselho criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantido pela presidente Dilma Rousseff.
"A principal lição da experiência do Brasil é a de que as medidas de proteção social e as políticas macroeconômicas, se bem desenhadas, podem contribuir para o crescimento econômico, a criação de emprego e a equidade. Além disso, para que os programas sejam eficazes, não precisam ser custosos", afirma o texto. "Muitos países - tanto avançados quanto em desenvolvimento - introduziram políticas anticíclicas em várias áreas. A especificidade da experiência brasileira é que a formulação de políticas públicas levou em conta os benefícios mútuos das várias ações colocadas em prática."
DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Cachoeira do Conde

Hoje é dia internacional da água. O Brasil é dono da maior bacia hidrográfica do mundo. Mesmo assim, poderá enfrentar problemas de abastecimento em 55% dos municípios se não forem investidos R$ 22,2 bilhões nos sistemas de captação e coleta até 2015, segundo a Agência Nacional das Águas (ANA). Os municípios que correm risco de desabastecimento representam 73% da demanda.

No estado do Rio existem apenas 47 municípios com condições satisfatórias de atendimento, dentre eles os municípios do Noroeste Fluminense, com exceção de Varre-Sai.

Dicas para economizar água:

1. Lavar louça com a torneira aberta durante 15 minutos: 243 litros de água.
Gaste apenas 20 litros: Raspe os pratos. Encha a cuba até a metade para ensaboá-los. Esvazie a cuba. Torne a enchê-la até a metade. Enxágue a louça.

2. Descarga do banheiro defeituosa: 30 litros em 6 segundos.
Descarga do banheiro em boas condições: 10 litros em 6 segundos.

3. Escovar os dentes com a torneira meio aberta: 12 litros em 5 minutos.
Gaste apenas meio litro. Veja como: Molhe a escova. Feche a torneira. Escove os dentes. Enxague a boca usando um copo.

4. Banho de ducha com a torneira meio aberta: 243 litros em 15 minutos.
Gaste apenas 81 litros. Veja como: Reduza o tempo do banho para 5 minutos. Feche a torneira enquanto se ensaboa.

5. Banho de chuveiro elétrico com a torneira meio aberta: 144 litros em 5 minutos.
Gaste apenas 48 litros. Veja como: Reduza o tempo do banho para 5 minutos. Feche a torneira enquanto se ensaboa.

6. Lavar carro com a torneira da mangueira não muito aberta: 216 litros em 30 minutos. Com meia volta da torneira aberta: 560 litros em 30 minutos.
Gaste apenas 40 litros. Veja como: Use um balde de 10 litros para molhar. Três baldes de 10 litros para enxaguar.

7. Torneira gotejando: 1.380 litros por mês. Com um filete de 2mm: 4.140 litros por mês.
Conserte as torneiras e mantenha-as sempre bem fechadas

8. Não varra o chão com a água que sai da mangueira. Utilize a vassoura para retirar o excesso de sujeira e depois disso enxague o chão.

9. Regue o jardim nos horários em que o sol não esteja muito forte, isto é, bem cedo e/ou no final da tarde.

10. Peça a colaboração dos moradores e funcionários no combate ao desperdício de água.

domingo, 20 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

ENTREVISTA COM LUIZ ANTÔNIO PIMENTEL

Li e gostei. Espero que vocês também gostem.

Veja aqui a entrevista que o jornal Lig Cidade fez com o miracemense Luiz Antônio Pimentel.

A data da entrevista parece ser 2009.

"Luíz Antônio Pimentel completa neste 29 de março, domingo, 97 anos. Nasceu em Miracema, RJ. É jornalista, pesquisador, professor, folclorista, historiador, fotógrafo, haicaísta e poeta. Inúmeros livros publicados, com destaque para: “Ciranda, Cirandinha”, “Namida no Kitô” (editado em Tóquio, Japão, em 1940), “Contos do velho nippon”, “Doze dias com Leviana”, “Cantigas para o povo”, “Topônimos Tupis de Niterói”, “Estuário”, “Obras reunidas - Volumes 1, 2 e 3” e “Haicais onomásticos”. É membro das academias Fluminense e Niteroiense de Letras e colunista dos jornais A Tribuna e Icaraí."

Boa leitura!
JAVALIS DE PORCIÚNCULA
A secretária de Meio Ambiente de Porciúncula, Maria de Lourdes Alves de Souza, relata que javalis estão acabando com as plantações no município. Os proprietários fazem armadilhas, mas não conseguem controlar a proliferação. Para piorar, os javalis estão se misturando com porcos comuns resultando numa espécie bastante agressiva , os “javaporcos” – disse ela.

Como o abate de javali no Brasil não é autorizado pelo IBAMA, a população do bicho tende a crescer muito, estima-se que a cada 6 meses a população de javali dobra, devido a alta taxa de reprodução.

O javali (Sus scrofa), invasor de origem europeia, já atacou pessoas e causou danos a plantações no Brasil. Além disso, pode ser hospedeiro de doenças, colocando em risco espécies nativas.

O abate do javali começa a ser defendido como solução para um problema que já tira o sono de ambientalistas do Rio. Em alerta enviado à Secretaria estadual do Ambiente, o engenheiro agrônomo Rafael Salerno, coordenador de um grupo de trabalho sobre o tema em Minas Gerais, ressalta a necessidade de uma ação imediata para controlar a proliferação destes mamíferos em unidades de conservação fluminenses.

Rafael Salerno ressalta que a discussão está inserida em um terreno bastante polêmico, por se tratar de um animal bem quisto aos olhos da maioria — e de alto valor comercial —, ao contrário de outros invasores, como ratazanas e caramujos africanos.

— Não posso ser contra a garantia de sobrevivência dos pequenos produtores. Mas estamos diante de um sério problema, que poderá se agravar se nenhuma atitude for tomada. O javali é considerado uma das 100 piores espécies invasoras — afirma o estudioso, em referência à lista do Invasive Species Specialist Group (ISSG).

Os javalis estão sem predadores, devido a baixa população de onças.
Volta do vírus tipo 1 da dengue provoca epidemia no estado do Rio
Especialistas acreditam que número de casos aumente até segunda semana de abril e chamam atenção para a necessidade de prevenção
Cecília Ritto, do Rio de Janeiro (revista Veja)

Os municípios com as maiores taxas de incidência e que já passam por uma epidemia são Bom Jesus de Itabapoana, Cantagalo, Santo Antonio de Pádua e Magé.

A volta do vírus tipo 1 da Dengue ao Rio de Janeiro é a causa epidemia em quatro cidades e surto em 13 bairros da capital. Essa variação do vírus não circulava no estado há mais de 20 anos e, por isso, encontrou parte da população fluminense vulnerável. Ou seja, aqueles que não foram contaminados no final da década de 80 e todos os nascidos depois dessa data não estão imunizados. Entre os dias 2 de janeiro e 12 de março deste ano, foram notificados 20.150 casos suspeitos de dengue. A secretaria estadual de Saúde registrou, no mesmo período, 14 óbitos em decorrência da doença.

Os municípios com as maiores taxas de incidência e que já passam por uma epidemia são Bom Jesus de Itabapoana, Cantagalo, Santo Antonio de Pádua e Magé. “Quando começa a transmissão, é difícil conter”, afirma o assessor técnico da subsecretaria de vigilância em saúde, Mário Sérgio Ribeiro. Segundo ele, já começou o momento da transmissão.

A expectativa é de que o número de pessoas infectadas só diminua na segunda semana de abril, segundo indica a série histórica. Até lá, segundo Ribeiro, o crescimento se dá em projeção geométrica. A epidemia da doença ocorre normalmente em março e nas duas primeiras semanas de abril porque o calor já não é tão forte, há muitos vetores infectados e grande quantidade de pessoas contaminadas.

Na capital, 13 bairros em estado crítico – De acordo com Ribeiro, o surto em 13 bairros da cidade do Rio também preocupa. “Quando entra na região metropolitana, é muito difícil conter por causa da aglomeração de domicílios e pela alta concentração de criadouros”, explica, para, em seguida, acrescentar a fácil adaptação do mosquito Aedes aegypti ao ambiente da cidade. “O vetor é extremamente capaz a se adequar ao meio urbano. Ele encontra nas residências água limpa e parada nas condições que ele precisa para desenvolver seu ciclo biológico”

O entomologista da Fundação Oswaldo Cruz Rafael Freitas diz que a população do Rio está exposta a um “perigo alto”, uma vez que o tipo 1 voltou a ser predominante no estado. Ele começou a circular novamente no final de 2010 em alguns municípios do noroeste fluminense – um dos facilitadores da expansão da doença no início de 2011. No estado, já houve epidemia dos tipos 1, 2 (em 2008) e 3 (em 2002). Apenas o tipo 4 ainda não entrou no Rio de Janeiro, mas já circula por Roraima e Amazonas.

Prevenção - Cada epidemia de Dengue evidencia a dificuldade de se combater assiduamente a doença. As explicações sempre se dão em torno de pessoas já imunes ou ainda suscetíveis. Ou seja, para não haver um surto, a população já tem de ter sido contaminada, o que, na verdade, não pode ser chamado de prevenção. Mas, até hoje, é o que contribui para a existência ou não de uma epidemia.

Rafael Freitas acredita que os meios de combate à Dengue são antigos. No entanto, lembra que nada melhor foi encontrado. “Oswaldo cruz usava a mesma metodologia de visitar as casas das pessoas em busca de criadouros no início do século passado. Precisamos de outra estratégia, mas ainda não existe. Pesquisas são feitas e os resultados não superam os procedimentos atuais”, explica.

quinta-feira, 17 de março de 2011

FELIPE BORNIER FAZ EMENDAS PARA MIRACEMA
Segundo o Relatório Setorial - Proposta Orçamentária da União para 2011 - EMENDAS INDIVIDUAIS À DESPESA PELA APROVAÇÃO POR AUTOR - do CONGRESSO NACIONAL - COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO, emitido em 7/12/2010 (cujo conteúdo pode ser visto aqui), o deputado federal Felipe Bornier (PHS) propôs (na pág. 11 do relatório), e recebeu o parecer Pela Aprovação, das seguintes Emendas:

- Estruturação da Rede de Serviços da Proteção Social Especial - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) - Miracema – RJ – valor aprovado: R$ 200.000,00

- Estruturação da Rede de Serviços da Proteção Social Especial - Construção de Casa de Repouso - Miracema - RJ – valor aprovado: R$ 700.000,00

Contudo, segundo publicação do Congresso em Foco (clique aqui ) baseada na Mensagem de Veto nº 20 (clique aqui), tais emendas foram vetadas.
SECRETARIA DE SAÚDE DO RJ REGISTRA EPIDEMIA DE DENGUE EM QUATRO CIDADES

- Bom Jesus do Itabapoama - 2.447,4 casos por 100 mil habitantes ;
- Cantagalo - 1.321,5 casos por 100 mil habitantes;
- Santo Antonio de Pádua - 1.158,5 casos por100 mil habitantes; e
- Magé - 599,6 casos por 100 mil habitantes.

A taxa de incidência estadual é muito aquém destas dos municípios afetados: 126 casos por 100 mil habitantes.

Para avaliar quadro de epidemia, são considerados o número de casos notificados, a série histórica de casos notificados e se a curva de incidência se sustenta ao longo do tempo.

As fortes chuvas que costumam cair nos meses de verão são propícias para causar dispersão de inúmeros focos da dengue. Apesar disso, é nos meses de março e abril que o cuidado para evitar a proliferação do mosquito ‘aedes aegypti’ (transmissor da doença) deve ser dobrado.

Justamente por essa razão, muitas cidades do Estado do Rio de Janeiro estão em alerta por causa da possibilidade de epidemia.

É recomendável que as pessoas vistoriem a residência uma vez por semana. É preciso confirmar se não há nenhuma calha entupida, se não existem objetos espalhados pelo quintal , como tampinhas de refrigerantes, garrafas pet, pneus e vasos de plantas que acumulem água da chuva. Caixas d'água devem estar bem vedadas e os vasos sanitários com pouco uso precisam ficar tampados. É preciso que cada um faça sua parte.

A permissão de entrada nas residências dos agentes de programas de combate a dengue é de suma importância nestes meses de verão.

quarta-feira, 16 de março de 2011

MDS CITA IMPLANTAÇÃO DA PRÁTICA “BOLSA ATIVA” PELA SMAS DE MIRACEMA
No Boletim nº 27, de janeiro de 2011, do Informe Controle Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (cujo conteúdo pode ser visto aqui), é citado que A Secretaria Municipal de Assistência Social de Miracema implantou a prática “Bolsa Ativa”, atuando de forma intersetorial, mobilizando e articulando uma grande rede de entidades públicas, privadas, do terceiro setor e da sociedade civil.

Segundo o citado Informe, a prática trabalha com a perspectiva de um planejamento participativo onde todas as instâncias envolvidas no PBF colaboram com seu gerenciamento de forma articulada e responsável.

São propostas várias ações de mobilização no decorrer do ano para a melhoria da gestão do Programa, como a “Primeira Jornada de Informações Sociais”, que reuniu diferentes setores do governo (Saúde, Assistência Social, Agricultura, Obras e Transporte, Planejamento e Educação), Conselhos Municipais, a Federação da Associação de Moradores, ONGs e grupos de serviços e beneficiários do Programa. O evento teve como foco a qualificação das equipes que diariamente mantinham contato direto com os beneficiários do PBF, para que se tornassem multiplicadores, visando a eficiência e a eficácia na gestão.

Outra ação foi o “Portas Abertas”, que se constituiu de oficinas temáticas com a oferta de cursos de artesanato, desenvolvidas durante o ano, a fim de gerar ocupação e renda às famílias.

Foi instituído ainda o Dia Municipal do Bolsa Família, comemorado todo dia 28 de março.

É o momento em que os agentes executores do Programa se reúnem com as famílias para divulgar os objetivos, as ações, a estrutura e a repercussão do PBF, como também as práticas de gestão no município.

A prática do município de Miracema está registrada no Observatório de Boas Práticas na Gestão do PBF, um espaço que tem por finalidade identificar, reunir e divulgar as boas práticas na gestão do PBF, desenvolvidas nos estados e nos municípios.

Parabéns para a Secretaria Municipal de Assistência Social de Miracema.
Incluir mulheres no mercado de trabalho deve ser prioridade, diz ministra
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, afirmou hoje (16) que a prioridade da pasta no momento precisa ser a inclusão de mulheres no mercado de trabalho.

Iriny lembrou que as mulheres representam a maioria da população brasileira, além de serem bem qualificadas profissionalmente. No entanto, segundo ela, as mulheres são maioria no mercado informal, ainda recebem um salário inferior ao dos homens para exercer uma mesma função e só representam 19% dos postos de comando e de direção em empresas.

“Precisamos muito mesmo do Congresso Nacional. Temos uma legislação já pronta para ser votada, que cria as condições de igualdade no mundo do trabalho”, disse Iriny, ao participar do programa Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços. “Ter uma legislação própria, que respalde as iniciativas, é fundamental agora”, completou.

A ministra destacou ainda a necessidade de um melhor cumprimento, por parte do Judiciário, da Lei Maria da Penha, que pune com maior rigor a violência doméstica contra a mulher.

Ela afirmou que o governo estuda a instalação de delegacias especializadas, núcleos de atendimento e casas abrigo também na zona rural do país.

“Se a situação das mulheres é difícil nos centros urbanos, nos rincões torna-se mais grave. Nem pedir socorro ao vizinho é possível”, destacou. Mas as ações, segundo Iriny, dependem da “boa vontade” de prefeituras e governos estaduais.

Outro tema de relevância apontado pela ministra é a reforma política. De acordo com ela, é preciso ousar para que as mulheres possam disputar eleições em igualdade de condições. A ideia, segundo Iriny, é ampliar não apenas o número de candidatas, mas assegurar um percentual reservado de vagas no Congresso Nacional.

“Também precisamos de mais prefeitas, mais governadoras, não só de deputadas e senadoras”, defendeu.

Edição: Juliana Andrade

Dilma diz que está preocupada com violência contra mulher e pede que população denuncie
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (14) que está preocupada com os índices de violência contra a mulher no Brasil. Em seu programa semanal de rádio Café com a Presidenta, ela classificou o ato como inaceitável e pediu à população que denuncie.

Dilma lembrou seu compromisso de campanha de garantir que a Lei Maria da Penha seja rigorosamente cumprida e destacou a obrigatoriedade, por parte de profissionais de saúde da rede pública e privada, de notificar casos de mulheres agredidas. “Quem não notificar está sujeito à punição administrativa e corre o risco de ser punido por seu conselho profissional”, explicou.

Ainda sobre o tema mulheres, a presidenta voltou a falar no lançamento da Rede Cegonha, mas não deu uma previsão para o início do programa. A ideia é trabalhar o atendimento integral de gestantes e crianças, desde a gravidez até o desenvolvimento do bebê.

Outra ação destacada por Dilma durante o programa trata da entrega de creches e pré-escolas. A previsão do governo é que até 2014, 6 mil unidades sejam construídas em todo o país. “Nenhuma mulher trabalha tranquila se seus filhos não estiverem protegidos e bem cuidados”, disse. “Todo mundo sabe que as crianças de zero a 5 anos, que recebem atenção social e pedagógica, higiene e alimentação adequados, entram na vida escolar em condições muito melhores, daí o programa de creches”, completou.

Discriminação de gênero tira mulheres de áreas exatas e preocupa governo
Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Uma fila de meninos e outra de meninas. A forma de organização que realça a diferença de gênero está na memória escolar da maior parte dos brasileiros e ainda é uma prática comum nas escolas. O que é visto com muita naturalidade por todos os agentes do ambiente escolar e pela própria sociedade pode esconder práticas que acabam também incentivando a discriminação de gênero, que, na maior parte das vezes, faz como vítima o lado feminino.

“As meninas são sempre elogiadas por ficarem quietinhas, mais comportadas. É comum ouvir colegas de trabalho dizendo que esse é o comportamento de uma moça. Quando a situação é inversa, ou seja, uma menina mais agitada, fatalmente ouviremos a seguinte repreensão: 'não é assim que uma moça bonita se comporta”, diz a professora de Educação Física, Debora Ferreira, que atua na rede pública do Distrito Federal.

Embora o relato apresente uma cena cotidiana, comum em todo país, o incentivo dessa prática nas escolas brasileiras vem chamando a atenção do governo. Preocupado com o baixo índice de mulheres em profissões que requerem mais ousadia e inovação, o governo colocou como meta, qualificar, até 2014, meio milhão de professores nas questões de gênero e diversidade.

De acordo com a ministra Iriny Lopes, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SEPM) órgão ligado à Presidência da República, a decisão tem o intuito de iniciar uma mudança cultural a longo prazo, que tenha reflexos na condição da mulher no mercado de trabalho.

“Uma das nossas metas é chegar em 2014 com meio milhão de professores formados em gênero e diversidade, um programa que está sendo coordenado pelo Ministério da Educação. Temos que dar escala a essa formação e melhorar as condições para trabalhar a autonomia das mulheres”, enfatizou a ministra que logo que assumiu a SEPM, se surpreendeu com os dados de gênero revelados pelas Olimpíadas de Matemática.

Uma observação feita pela própria idealizadora e coordenadora da competição, Suely Druck, demonstrou que nas séries iniciais, a participação de meninas é praticamente igual à dos meninos. Já nas séries mais adiantadas, o percentual de meninas participando da competição nacional cai drasticamente. “O que acontece é que elas são direcionadas para outros focos, que não a matemática. Como a matemática é uma ciência exata, ela é mãe da engenharia, da física, da química e outros espaços científicos, onde predominam os homens”, considera a ministra.

“Esse direcionamento é feito pela família e também pela escola. As meninas vão, aos poucos, migrando para as áreas de assistência social, educação. Tudo que trata da área de cuidar do outro. Ficam com os meninos as áreas de mais ousadia e inovação. Isso é parte da explicação do porquê temos tão poucas mulheres cientistas”, destaca Iriny.

“Tomei conhecimento de um dado e nós vamos trabalhar com isso. Nós temos um protocolo assinado com o governo americano para desenvolvermos ações no sentido de enfrentar a discriminação das mulheres no meio científico e tecnológico. Por que não há produção com um olhar de gênero nas universidades? Por que a presença de cientistas mulheres é tão baixa? Por que temos tão poucas mulheres em cargos de direção de institutos tecnológicos e de pesquisa científica no Brasil?”, questiona a ministra.

Um caso emblemático dessa cultura foi o lançamento, em 1968, da primeira boneca Barbie que falava. Uma das frases da sequência repetida pela boneca era “eu odeio matemática”.

“Sem uma mudança de cultura, não adianta ter Lei Maria da Penha cumprida integralmente, não adianta ter equidade de gênero cumprida integralmente, se não se prepara as futuras gerações para outras posturas. Quando falamos em escola, não queremos falar somente em vagas para mulheres estudarem, até porque, hoje temos a maioria de mulheres com maior tempo de estudos do que os homens”, destacou a ministra.

A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2010, que busca fazer uma análise das condições de vida no país, tendo como principal fonte de informações a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, demonstrou que, mesmo mais escolarizadas que os homens, o rendimento médio das mulheres continua inferior ao dos homens. As mulheres ocupadas ganham em média 70,7% do que recebem os homens. A situação se agrava quando ambos têm 12 anos ou mais de estudo. Nesse caso, o rendimento delas é 58% do deles.

“O maior nível de escolaridade não fez todos iguais no mercado de trabalho nem fez com que os salários fossem iguais entre homens e mulheres para as mesmas funções. Infelizmente isso [o maior nível de escolaridade] não serviu no Brasil para alçar as mulheres a cargos de poder, de decisão, de chefia”, destaca Iriny.

De acordo com a Pnad, as mulheres trabalham em média menos horas semanais (36,5) que os homens (43,9), mas, em compensação, mesmo ocupadas fora de casa, ainda são as principais responsáveis pelos afazeres domésticos, dedicando em média 22 horas por semana a essas atividades contra 9,5 horas dos homens ocupados.

Edição: Lílian Beraldo

Na próxima semana, os parlamentares pretendem votar o projeto que trata da igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho.

terça-feira, 15 de março de 2011

COLUNA

- A chuva quase espantou o povo das ruas no carnaval, a ponto de a prefeitura colocar carro de som pela cidade convocando a população para a festa do Rei Momo. No sábado, então, nem se fala. Mas, aos poucos, o povo veio chegando e a festa bombou com bonitos desfiles das agremiações e para a felicidade do comércio montado para receber a grande festa. Apesar dos torós que caiam repentinamente, teve gente que queria que os desfiles cumprissem rigorosamente os horários. É mole?

- Parabéns pelas novas estruturas metálicas para apoiarem os enfeites da rua Mal. Floriano. Já era tempo de substituírem aqueles paus-de-sebo que todo ano eram fincados na passarela do samba de Miracema.

- Nada contra quem viaja no carnaval. Mas tem gente que viajou e critica quem viaja. Dá pra entender?

- Que Miracema tem estrutura razoável para receber turista ninguém nega. Mas, durante o carnaval, período que o município mais precisou desta estrutura, alguns estabelecimentos, como restaurantes e bares que servem boa comida, fecharam porque os donos simplesmente resolveram viajar. Assim não dá!

- Ontem soubemos que ladrão invadiu a prefeitura. Será que o prédio da prefeitura não tem vigia? Se não tem, como pode um importante órgão público, como a prefeitura de Miracema, não ter vigia (para não dizer corpo de guardas, porque aí seria demais).

- O fato da nossa principal praça, a Dona Ermelinda, não ter vigia foi opção. Talvez, repor estragos feitos por vândalos seja mais vantajoso financeiramente do que manter um vigia no local. Pois, então, que reponham as plantas dos vasos e as lâmpadas e achem uma maneira de coibir os maus educados não sentarem nos encostos dos bancos com os pés no assento, como comumente vemos por lá durante a noite!

segunda-feira, 14 de março de 2011

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO NOROESTE FLUMINENSE - 2010
A tabela I abaixo demonstra o número de famílias do Noroeste, por município, que foram beneficiadas com transferências de renda do Programa Bolsa Família.

Em dezembro de 2010, foram 18.859 famílias beneficiadas com o programa na região – ou aproximadamente 73.097 pessoas. De dezembro 2009 para dezembro de 2010 houve aumento de 3,3% no número de famílias.

Municípios que reduziram a distribuição do Bolsa Família, no período 2009 a 2010: Itaocara, -9,8%, e Itaperuna, -4,7%. Enquanto os que mais aumentaram a distribuição foram: Santo Antônio de Pádua (18,2%), São José de Ubá (15,9%), Aperibé (15,8%), Italva (15,8%), Varre-Sai (11,1%), Miracema (10,4%) ...

Municípios da região que mais tiveram famílias que receberam transferências do Bolsa Família, em 2010: Itaperuna (22,5%), Bom Jesus do Itabapoama (11,7%), Miracema (10,4%), Itaocara (9,2%), Santo Antônio de Pádua (7,5%), Porciúncula (4,1%), ...

Proporcionalmente a população de cada município (Censo IBGE-2010), Laje do Muriaé teve o maior percentual de famílias que receberam o Bolsa Família em 2010 (8,8%). Em seguida vem São José de Ubá (8%), Italva (7,5%), Varre-Sai (7,5%), Itaocara (7,2%), Porciúncula (7,2%), Miracema (7%), Cambuci (6,8%), Natividade (6,7%), Bom Jesus do Itabapoama (5,8%), Aperibé (5,5%), Itaperuna (5%) e Santo Antônio de Pádua (3,9%).

Tabela I - Número de Famílias beneficiadas com o Bolsa Família no NOF
A tabela II abaixo mostra o valor (em R$) das transferências de renda efetuadas pelo Programa Bolsa Família, em dezembro de cada ano estipulado na tabela, que cada município do Noroeste foi beneficiado.

Em dezembro de 2010, foi injetado na economia da região R$ 1,616 milhão proveniente das transferências de renda do Programa. Pressupondo que este mesmo valor foi transferido aos beneficiários do Bolsa Família nos demais meses do ano, então foram cerca de R$ 19,388 milhões que entraram na economia do Noroeste em 2010. Este mesmo cálculo pode ser feito para cada município descrito na tabela. Em Miracema, por exemplo, foi cerca de R$ 2,021 milhões em 2010.

Ainda pressupondo que os valores calculados para a região em 2010 sejam mantidos em 2011, podemos presumir que tais valores, a serem corrigidos a partir de abril em 19,4% (reajuste médio), serão aproximadamente de R$ 22,209 milhões.

Tabela II - Valores em R$ transferidos pelo Bolsa Família ao NOF em dezembro
Os dados das tabelas desta postagem foram obtidos no Ipeadata. Comentário do Ipeadata a respeito dos dados: “Número de famílias beneficiadas (tabela I) e valor nominal total (tabela II), em dezembro, com transferências de renda pelo Programa Bolsa Família (PBF) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). As transferências são mensais, assim como as variações no número de famílias e nos valores nominais, mas os dados apresentados no Ipeadata referem-se somente às famílias beneficiadas no mês de dezembro de cada ano de referência”.

O Programa Bolsa Família foi criado para apoiar as famílias mais pobres e garantir a elas o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. O programa visa a inclusão social dessa faixa da população brasileira, por meio da transferência de renda e da garantia de acesso a serviços essenciais. Em todo o Brasil, cerca de 12,9 milhões de famílias – ou 50 milhões de pessoas - são atendidas pelo Bolsa Família.

domingo, 13 de março de 2011

POTENCIAL DE CONSUMO DO NOROESTE FLUMINENSE (II)

Complemento da postagem anterior (clique aqui para ver):

A tabela abaixo, cujos dados foram obtidos de estudo realizado pelo SEBRAE/RJ, mostra os gastos anuais das famílias do Noroeste por classe econômica.

Foram R$ 3,099 bilhões de gastos realizados pelas famílias da região, em 2010, nas seguintes categorias de consumo: alimentação no domicílio; alimentação fora do domicílio; bebidas; manutenção do lar; artigos de limpeza; mobiliários e artigos do lar; eletrodomésticos e equipamentos; vestuário confeccionado; calçados; outras despesas com vestuário; transportes urbanos; gastos com veículos próprios; higiene e cuidados pessoais; gastos com medicamentos; outras despesas com saúde; livros e material escolar; matrículas e mensalidades; despesas com recreação e cultura; despesas com viagens, fumo; e outras despesas (cabelereiros, manicures, pedicuros, barbeiro, lavanderias, empregados domésticos, etc).

De forma geral, os maiores gastos são em manutenção do lar, alimentação no domicílio e outras despesas.

A classe econômica B2, cuja renda mensal familiar é de cerca de R$ 2.300,00, é a que mais consome, sendo responsável por 26,66% do gasto total. Em seguida vem a classe C1 (renda familiar mensal de R$ 1.400,00), com 22,23% dos gastos.

Os municípios que detém os maiores consumos são: Itaperuna (36,10%), Santo Antônio de Pádua (13%), Bom Jesus do Itabapoama (11,20%), Miracema (8,93%), Itaocara (6,44%) ...

Para ver os gastos em detalhe de cada município da região no estudo do SEBRAE/RJ clique aqui.

Consumo familiar do Noroeste Fluminense segundo as classes econômicas (em R$ milhão) - 2010

sábado, 12 de março de 2011

POTENCIAL DE CONSUMO DO NOROESTE FLUMINENSE

As tabelas I e II abaixo, cujos dados foram extraídos de estudo realizado pelo SEBRAE/RJ, apresentam as despesas da população do Noroeste, nas categorias de consumo estabelecidas na Pesquisa de Orçamento Familiar - POF realizada pelo IBGE, levando em consideração a classificação dos domicílios segundo o critério de Classificação Econômica Brasil, que já incorpora a nova realidade econômica, desenvolvida por associações de pesquisas de mercado.

Segundo os dados da tabela I, existiam, em 2010, 85.788 domicílios urbanos no Noroeste, sendo que 34,9% deles estabelecidos em Itaperuna, seguidos por 12,3% em Santo Antônio de Pádua, 11% em Bom Jesus do Itabapoama, 8,6% em Miracema, 6,5% em Itaocara ...

A classe econômica C1, cuja renda familiar é de R$ 1.400,00, detém o maior percentual desses domicílios na região (26,6%). Esta classe é predominante nos municípios: Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoama, Miracema, Itaocara, Porciúncula e Natividade. Nos demais municípios predomina a classe econômica C2 (renda familiar de R$ 900,00).

O município de Itaocara apresenta o maior consumo per capita/ano (R$ 12.319,32), seguido por Itaperuna (R$ 12.142,10), Bom Jesus do Itabapoama (R$ 11.787,64), Natividade (R$ 11.425,84), Miracema (R$ 11.206,59) ...

Tabela I - Número de domicílios urbanos segundo as Classes Econômicas do Noroeste - 2010


Tabela II - Classes econômicas segundo as rendas familiares/Consumo per capita urbano do Noroeste - 2010

Ver continuação desta postagem aqui

sexta-feira, 11 de março de 2011

SEBRAE/RJ DISPONIBILIZA INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS
O SEBRAE/RJ disponibiliza as Informações Socioeconômicas do Estado do Rio de Janeiro, dos 92 municípios e das 33 Regiões Administrativas do Município do Rio de Janeiro. O documento do SEBRAE/RJ é de 2010.

Você vai encontrar dados oficiais sobre Potencial de Consumo, Perfil da População, Perfil da Localidade, Dados Econômicos dentre outros.

A decisão sobre onde instalar o negócio, sempre gera dúvidas e preocupações na maioria dos candidatos a empresários.

E nessa hora a única saída é a informação. O primeiro investimento a fazer é dedicar algum tempo para conhecer o cenário do local pretendido.

Selecione a localidade de seu interesse e inicie sua análise (clique aqui).

Sumário das informações socioeconômicas disponibilizadas pelo SEBRAE/RJ para Miracema:

Apresentação

1 - Perfil da Localidade
1.1 – Demografia e Território
1.1.1 – Informações Socioeconômicas do Município de Miracema
1.1.2 - População do Município de Miracema
1.1.3 - População Residente Estimada - Município de Miracema – 2010
1.1.4 - Área do Município de Miracema (km²)
1.1.5 - Densidade Demográfica do Município de Miracema (hab/km²)
1.1.6 - Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do Município de Miracema

1.2 – Desenvolvimento do Município de Miracema
1.2.1 - Infraestrutura do Município de Miracema
1.2.2 - Distâncias do Município de Miracema aos demais municípios da Região Noroeste Fluminense

2 - Economia Municipal
2.1 – Produto Interno Bruto
2.1.1 - PIB – Produto Interno Bruto, em valores correntes – Região Noroeste Fluminense – 2007 (R$ mil)
2.2 – Estabelecimentos por porte e setor da economia
2.2.1 - Número de estabelecimentos por porte e setor do Município de Miracema
2.2.2 - Região Noroeste Fluminense – Número de Micro e Pequenas Empresas
2.2.3 - Principais Classes CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) dos Setores Serviços, Comércio, Indústria e Agropecuária no Município de Miracema

3 –Potencial de Consumo
3.1 - Número Domicílios Urbanos / Classes Econômicas do Município de Miracema
3.2 - Consumo Per Capita Urbano do Município de Miracema (R$)
3.3 - Consumo familiar de Miracema por classe econômica, segundo categorias de consumo - em R$/ano

Referências

A tabela 3.3 - Consumo familiar de Miracema por classe econômica, segundo categorias de consumo - em R$/ano, do estudo do SEBRAE, é muito interessante.

quinta-feira, 10 de março de 2011

CASAIS DE PORTA-BANDEIRA E MESTRE-SALA, E CARROS ALEGÓRIGOS
Evoluções dos casais de porta-bandeira e mestre-sala, e carros alegórigos das escolas de samba Maçarico, Vista Alegre e Império do samba, na terça-feira de carnaval em Miracema.

Maçarico:
Vista Alegre:
Império do Samba:

quarta-feira, 9 de março de 2011

COM A TRÉGUA DADA PELA CHUVA, A PASSARELA DO SAMBA EM MIRACEMA BOMBOU HOJE
Vitória Alvim no samba
IMPÉRIO DO SAMBA NA PASSARELA, HOJE






VISTA ALEGRE NA PASSARELA DO SAMBA, HOJE



MAÇARICO NA PASSARELA DO SAMBA, HOJE




ATÉ O CAMELO DO KADAFI DERRUBA ELE

domingo, 6 de março de 2011

FOLIA SOB ÁGUA NO NOROESTE FLUMINENSE





É, não tem jeito não, os foliões vão ter que se molhar para brincar o carnaval. A previsão do tempo diz que a chuvinha fina que cai sobre a região não vai dar trégua não.

Em Miracema vão se apresentar 12 bois-pintadinhos e mineiros-paus, 11 blocos, 5 escolas de samba e haverá 4 bailes ao ar livre animados pela banda Mania Tropical.

Em Porciúncula está programado a participação de 10 blocos e grupos folclóricos e 2 bandas para animar a “Carnabalada 2011”.

O carnaval de Pádua será animado por 3 bandas , além dos desfiles de blocos.

Em Aperibé haverá trio elétrico, 2 escolas de samba, blocos e 2 bandas para animar a folia.

Em Itaocara está programado desfiles de diversos blocos e uma banda para embalar os foliões.

Em Itaperuna haverá 4 bandas para animar a festa.

quinta-feira, 3 de março de 2011

SÉRGIO CABRAL FIXARÁ PISO REGIONAL DO RIO EM R$ 594
O governador Sérgio Cabral disse ontem que o reajuste do salário mínimo do Estado acompanhará o aumento no piso nacional (que foi aumentado de R$ 510 para R$ 545). Assim, segundo o Governador, o salário mínimo do Rio, na menor faixa, passará de R$ 553,31 para R$ 594.

Enquanto o piso nacional foi aumentado em 6,86%, o piso do Rio será elevado em 7,35%.

Hoje, o Estado do Rio pratica uma tabela de pisos regionais, cujos valores variam de R$553,31 (trabalhadores agropecuários e florestais) a R$1.484,58 (advogados, contadores, entre outros). O piso para empregados domésticos é de R$581,88.

quarta-feira, 2 de março de 2011

REAJUSTE DO BOLSA FAMÍLIA
A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem, em Irecê, no semiárido baiano, o reajuste médio de 19,4% do benefício do Bolsa Família. O aumento não é linear e representa um ganho real de 8,7% acima da inflação (sobre a inflação medida de setembro de 2009 - data do último reajuste - a março deste ano). As famílias que têm mais filhos incluídos no programa receberão o maior reajuste, que atingirá 45,5%. Para quem tem filhos de 16 a 17 anos, o aumento será de 15,2%.

O Bolsa Família passará a pagar R$70 para famílias sem filhos e com renda per capita de R$70. Para cada filho de até 15 anos, o governo pagava R$22. Com o aumento, passará a pagar R$32. Nessa faixa etária, o limite é de três filhos por família. Para adolescentes de 16 a 17 anos, pagará R$38 por filho, limitado a dois filhos. Se a renda da família está na faixa de R$70 a R$140 per capita, os beneficiários só recebem o valor equivalente ao número de filhos (máximo de três até 15 anos e até dois entre 16 e 17 anos).

Os novos valores do Bolsa Família, que começarão a ser pagos em abril, irão variar de R$32 a R$242; hoje, são de R$22 a R$200. Na média, o benefício subirá de R$96 para R$115. De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o impacto do aumento em 2011 será de R$2,1 bilhões. Ano passado, o governo gastou R$13,4 bilhões com o programa. Cerca de 12,9 milhões de famílias - ou 50 milhões de pessoas - são atendidas. Segundo o ministério, 0,1% dos beneficiários receberá o valor máximo de R$242. Desde que o programa foi criado, em 2004, é o quarto reajuste.

Com base em dados do Bolsa Família de 2009 (conforme o post deste blog: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO NOROESTE FLUMINENSE), o aumento médio de 19,4% vai propiciar, em valores aproximados, injeção anual de mais R$ 3,447 milhões na economia do Noroeste Fluminense. Os valores dos benefícios transferidos para o Noroeste passarão de R$ 17,766 milhões para R$ 21,213 milhões, anualmente.

Em Miracema, os valores aproximados das transferências serão aumentados anualmente de R$ 1,872 milhão para R$ 2,235 milhões.

terça-feira, 1 de março de 2011

Marina retoma ações para refundar o PV
Com vistas à reestruturação nacional do PV, Marina Silva reúne-se hoje com dirigentes da legenda para iniciar a revisão do programa e da estrutura partidária. A ex-senadora e o grupo que migrou junto com ela para o partido tentam renovar o comando da sigla e ampliar sua participação nas decisões internas.

As mudanças no programa do PV devem colocar em campos distintos pessoas ligadas a Marina Silva e dirigentes que estão no comando do partido há anos. De um lado, o grupo recém-chegado tenta isolar filiados com perfil fisiológicos e unir a sigla em torno de programas. Como trunfo, os novos filiados tentarão capitalizar o resultado obtido por Marina na disputa presidencial de 2010, quando recebeu quase 20 milhões de votos. De outro lado, antigas lideranças, espalhadas nos diretórios estaduais, resistem a mudanças profundas na estrutura do PV e nos mecanismos de democracia interna.

O encontro será um preparatório para a convenção do PV, prevista para abril, na qual serão definidos os rumos para as próximas eleições e as propostas que serão defendidas pelo partido. Hoje Marina deve se reunir com o presidente do PV, deputado José Luiz Penna, e o vice-presidente, deputado Alfredo Sirkis. A mudança na legenda pode ser aprofundada ainda mais com a escolha do novo presidente, prevista para ocorrer no meio deste ano.

Uma das condições para Marina migrar do PT para o PV, há um ano e meio, foi a possibilidade de refundar o partido e construir uma terceira via programática para tentar quebrar a polarização nacional entre PT e o PSDB.

Em paralelo à reconstrução partidária, Marina tenta consolidar seu próprio caminho político. Sem mandato, a ex-senadora pretende manter-se em evidência com o Instituto Marina Silva, que lançará em breve em Brasília. A entidade promoverá cursos de educação e de mobilização para sustentabilidade.

As informações são do jornal Valor Econômico - Cristiane Agostine e Fernando Taquari